Desenvolvimento emocional nos primeiros meses de vida

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Os bebês precisam dos nossos cuidados, eles precisam de segurança, comida, proteção… mas também de carinho e amor. Neste ponto, quase todos nós estamos cientes da importância de cuidar do nosso bebê não apenas fisicamente, mas também emocionalmente. E é precisamente com essa atenção que vamos ajudá-lo a fortalecer e melhorar seu desenvolvimento emocional.

Obviamente, o emocional, assim como o cognitivo, está se desenvolvendo pouco a pouco (bem, na verdade é rapidamente, mas você me entende), mas isso não significa que não nascemos com a capacidade de sentir emoções. O que aprendemos ao longo do tempo é identificá-las, nomeá-las e gerenciá-las.

Assim sendo, para ajudar você a entender mais sobre o desenvolvimento emocional, eu preparei o artigo de hoje sobre o assunto. Ficou interessado em saber mais? Então acompanhe comigo agora mesmo!

Desenvolvimento emocional e social dos bebês durante os 12 meses

Desenvolvimento emocional. Bebê dorrindo

Desenvolvimento emocional de zero a seis meses

Durante os primeiros seis meses, os bebês expressam emoções com base em como se sentem naquele momento. As emoções são simples: o prazer e o nojo.

Quando os bebês estão felizes, eles balançam os braços e respiram fundo, eles também sorriem e balbuciam. Pelo contrário, quando os bebês ficam chateados, eles choram ou reclamam. 

Os bebês refletem seu humor em seus rostos; movendo a boca, sobrancelhas e testa, dependendo de como se sentem.

Pelo terceiro mês, os bebês sorriem, mostrando prazer em responder aos seus cuidadores. Após quatro meses, os sinais de emoção se intensificam; eles aprendem a reagir às ações de seus cuidadores. Por exemplo, se eles fazem cócegas, riem ou param de brincar com eles, eles choram.

Por volta dos seis meses, os bebês mudam de humor com mais frequência. Os bebês podem ir do prazer ao nojo de um minuto para o outro. Isso é normal, porque eles estão aprendendo a conhecer suas emoções.

Desenvolvimento emocional durante o sétimo e oitavo meses

Aos sete meses, há uma mudança significativa no desenvolvimento cognitivo. Os bebês entendem que estão separados de seus cuidadores, ou seja, serão mais independentes. Isso leva a uma nova emoção: o medo. Os bebês podem expressar medo na presença de estranhos ou quando estão longe de seus cuidadores.

Outra nova emoção também surge: a raiva. Antes dessa idade, os bebês experimentam nojo, sem nenhum significado por trás deles. 

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Agora, eles entendem causa e efeito, percebem que a raiva pode ser útil. Se seus cuidadores não alcançarem um brinquedo, os bebês ficam com raiva, fazendo com que eles cheguem a eles.

Além disso, aparece a referência social, os bebês adquirem a capacidade de reconhecer as emoções dos outros e reagir a elas. 

Se eles virem algo no chão, eles primeiro olharão para o cuidador para determinar por sua expressão se não há problema em tocá-lo. Neste momento, é muito comum que os bebês comecem a rir se virem seus pais ou cuidadores rirem.

Desenvolvimento emocional de nove a doze meses

De nove a onze meses, aumenta a conscientização e a capacidade dos bebês de expressar emoções. Os bebês se tornam sensíveis à aprovação e desaprovação dos outros. Eles começam a se sentir culpados quando são repreendidos por fazer algo que não deveriam fazer.

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A ansiedade da separação pode se intensificar e permanecer nos próximos meses. A ansiedade ocorre por causa do medo de ficar longe de seus cuidadores. Em suma, é normal e desaparece à medida que os bebês aprendem que os cuidadores retornam.

Aos 12 meses, uma nova fase é inserida; os bebês aprendem a colocar palavras no que sentem.

Leia o artigo: “Porque as crianças mentem e como os pais podem lidar”.

Como apoiar o desenvolvimento emocional dos bebês?

Desenvolvimento emocional. Bebês dorrindo

A evolução emocional depende do desenvolvimento cognitivo, do temperamento dos bebês e das experiências diretas. Esta última área é onde pais e cuidadores desempenham um papel importante.

Aqui estão algumas dicas que podem ajudar no desenvolvimento emocional dos bebês:

  • Uma das principais tarefas é desenvolver um vínculo saudável com os bebês; isso permite que eles se sintam seguros e amados.
  • Em suma, é essencial responder aos sinais e tentativas de interação dos bebês; balbucios, caretas, choro, queixas, entre outros.
  • Também é recomendado conversar com bebês sobre emoções e sentimentos, mesmo desde muito jovem.
  • Os cuidadores podem dizer aos bebês como eles se sentem e por quê.
  • Eles podem ajudar uns aos outros exagerando um pouco os gestos do rosto e mencionando a emoção.

Conclusão

O desenvolvimento emocional é diferente para cada bebê; depende da evolução de áreas como cognição e linguagem. 

Além disso, o ambiente onde os bebês crescem pode influenciar; seja enriquecedor ou estressante. Ambientes estressantes alteram o bem-estar emocional, enquanto ambientes enriquecedores facilitam a aquisição de habilidades emocionais.

Em suma, um dos aspectos mais importantes é o relacionamento dos bebês com seus pais e cuidadores. Através da interação, a identificação e expressão de emoções é promovida à medida que os bebês crescem.

Gostou de saber mais sobre o desenvolvimento emocional? Então não deixe de acompanhar os demais artigos do blog, tenho muitas outras novidades para você!

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