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A maneira de criar filhos é uma questão que sempre dá origem a algum debate e, muitas vezes, a opiniões conflitantes. A parentalidade positiva é a escolha certa de todos aqueles que querem que as crianças entendam as consequências de certas ações e comportamentos.
Isso é caracterizado por empatia, compreensão e respeito, e consiste em ensiná-los a fazer a coisa certa usando positividade e paciência, em vez de implantar medo ou punições excessivas.
Em nenhum caso deve ser confundido com educação permissiva, já que não se trata de consentir com tudo, mas de saber como agir para que eles não se comportem de uma certa maneira.
Em muitas ocasiões, a aplicação pode se tornar uma tarefa complicada, as crianças têm infinitas maneiras de nos surpreender, dependendo de sua idade: paredes pintadas, objetos quebrados, brigas com seus irmãos ou colegas de escola, mas precisamos ter diretrizes claras.
Assim sendo, para ajudar você a entender mais sobre a parentalidade positiva, eu preparei o artigo de hoje sobre o assunto. Ficou interessado em saber mais? Então acompanhe comigo agora mesmo!
O que é parentalidade positiva?
A parentalidade positiva consiste em educar crianças, a partir do respeito e do amor por elas. Promover e desenvolver habilidades para se tornar um adulto empático, autônomo e comunicativo…
Com esse tipo de educação, as crianças sentem que pertencem a um grupo e que são amadas e valiosas.
As crianças se desenvolvem de forma construtiva; a chave é o amor e a boa comunicação.
Colocar a parentalidade positiva em prática a partir de hoje é muito fácil:
- Dar amor e carinho para a criança.
- Conhecer a criança, seus interesses, preocupações, habilidades…
- Dialogue constantemente com a criança, então ela sente que é levada em conta.
- Respeite a criança para que ela possa te respeitar.
- Deixe a criança ter autonomia e fazer as coisas por si mesma.
Essas são apenas algumas dicas, abaixo você verá em mais detalhes como colocar a parentalidade positiva em prática.
Leia o artigo: “Como desenvolver a empatia na vida das crianças”.
Como realizar a parentalidade positiva?
1. Valide sentimentos
Quando ouvimos os sentimentos das crianças sem censurá-las ou minimizá-los, mas conectando-se à sua própria realidade, elas se acalmam.
Ouvir sentimentos e emoções acolhedoras não significa dizer sim a tudo, nem levar em conta apenas as necessidades das crianças.
Significa simplesmente acompanhar as dificuldades pelas quais as crianças estão passando, colocando palavras (ou gestos) compassivos no que é difícil para elas conviver.
Por exemplo, é tentador tranquilizar imediatamente uma criança que está triste ou com medo. No entanto, é mais eficaz validar o medo ou a tristeza.
Reconhecer o medo da criança permite que ela tenha confiança em suas percepções e sentimentos, para levá-los em conta. Então, pedir sua opinião permite que ela faça sua própria avaliação da situação (incluindo o grau de risco que ela está disposta a correr).
2. Forneça informações em vez de uma ordem
Dar informações é útil porque consolida o controle interno das crianças e requer sua inteligência.
Por outro lado, é improvável que uma ordem seja eficaz a longo prazo, porque a criança só obedece liderada pelo controle externo.
A ordem pode ser executada instantaneamente, mas precisará ser repetida porque nenhuma reflexão terá sido iniciada.
Uma informação pode explicar como os outros trabalham ou como a vida funciona de forma mais geral. Vamos ver o exemplo de uma garrafa de leite deixada na mesa. É possível dizer às crianças que o leite estraga quando não é refrigerado.
Leia o artigo: “Maternidade real: uma reflexão sobre ser mãe nos dias atuais”.
3. Descreva o problema
Descrever o problema é simplesmente dizer o que vemos (por exemplo, “Eu vejo sapatos no chão da entrada de casa”).
Dessa forma, as crianças têm a oportunidade de encontrar uma solução para esse problema sem se sentirem acusadas ou estúpidas. Sua maneira de agir não depende mais dos olhos dos adultos, mas de sua capacidade de encontrar soluções por conta própria.
É possível completar a descrição do problema com uma pergunta que envolve a inteligência da criança: “Como você pode resolver isso?”
4. Deixe as crianças fazerem experimentos
Deixar as crianças experimentarem pode nos atrasar porque nos desperdiça tempo, mas é através da experiência que as habilidades das crianças melhoram.
De fato, elas não apenas adquirirão o hábito de agir para reparar sua falta de jeito, mas também refinarão seus gestos ao longo do tempo.
Além disso, deixar as crianças experimentarem alimenta suas necessidades de utilidade e pertencimento a uma comunidade. Não apenas pedimos o fim do comportamento embaraçoso, mas convidamos a criança a contribuir e experimentar suas habilidades.
5. Trate a raiva como uma informação útil
A raiva é aceitável tanto em crianças quanto em adultos. A emoção da raiva é diferente da expressão da raiva. O problema nunca é a emoção da raiva em si, mas a maneira como a raiva se manifesta.
A raiva é uma reação saudável à injustiça, impotência, fracasso e frustração. É a emoção que surge em caso de fracasso ou luto e impulsiona a ação por mais justiça.
É possível expressar nossa raiva pelas crianças sem atacá-las, acusá-las ou gritar com elas: “Para mim, é realmente muito desagradável isso!” / “Pare, eu não gosto de ser puxado pela bolsa”.
Conclusão
De fato, a parentalidade positiva é uma técnica que pode usar durante toda a infância da criança, para que ela tenha uma educação totalmente completa e cheia de valores.
Gostou de saber mais sobre a parentalidade positiva? Então não deixe de acompanhar os demais artigos do blog, tenho muitas outras novidades para você!
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