O que é a síndrome do imperador?

Tempo de leitura: 20 minutos

Você conhece ou convive com uma criança malcriada? Crianças com baixa tolerância a frustrações, que reagem com surtos de raiva ou birra ao serem contrariadas ou que são, muitas vezes, mandonas ou tentam a toda hora impor as regras em casa?

Talvez você esteja passando por isso ou conheça alguém que esteja passando!

Possivelmente você não saiba, mas seu filho pode estar sofrendo da síndrome do imperador, que tem por trás pais permissivos ou superprotetores que impedem o desenvolvimento dos seus filhos.

Pensando nisso, trouxemos o Dr. Leo Fraiman, psicoterapeuta, professor e especialista para falar sobre a síndrome e orientar os pais a lidarem com esse problema.

Fique a vontade para ouvir a entrevista, clicando no botão de play logo abaixo, ou se preferir, poderá ler toda a entrevista na integra.

Entrevista com o Dr. Leo Fraiman sobre a Síndrome do Imperador

Dr. Leo Fraiman fala sobre a Síndrome do Imperador (filho)

Entrevistador: Olá pessoal, na entrevista de hoje para o blog Educa Pais estou aqui com o professor e psicoterapeuta Leo Fraiman a convite da jornalista Josy de Paula. Em primeiro lugar é uma honra falar com a maior referência no assunto pelo site blog Educa Pais, para iniciarmos, nos explique o que é síndrome do imperador professor Leo Fraiman.

Dr. Leo Fraiman: Poxa André, que gostoso pode falar com você e com todos ouvintes, expectadores e acompanhantes desse lindo canal. Para a gente poder ajudar pais, mães, professoras e professores nesta nobre arte de educar. Bom, vamos lá. Síndrome do imperador de refere a junção de duas expressões que precisam ser entendidas primeiro separado. Síndrome, o que é uma síndrome? É um conjunto de sintomas que o indivíduo não consegue sozinho reverter e que traz um sofrimento real a ele, então por exemplo, síndrome do pânico é um conjunto de sinais, então, a pessoa ela fica com hiperventilação, ela fica com ansiedade, o pensamento confuso, na síndrome do imperador, o conjunto de sintomas envolvem irritabilidade, ingratidão, insatisfação continuada, impulsividade, imperatividade, como eu falei no livro a síndrome do imperador, são dez traços de comportamentos, sentimentos e pensamentos que geram muito sofrimento, tanto para os filhos, como para os pais. Daí vem esse nome, é uma síndrome, ou seja, é um conjunto de sinais que está por trás de uma postura daquele que manda na casa, então no lugar da criança ter adultos que a orientam, que a acolham, que a eduquem, ela tem o que? Servos. E quando a criança é a imperadora, a princesinha e os pais são submissos, servos, escravos, instala-se o caos no lar.

Entrevistador: E há características, comportamentos comuns encontrados nessas crianças com a síndrome do imperador?

Dr. Leo Fraiman: Ah, sem dúvida, hoje em dia a gente vê cada vez mais, nos transportes públicos, nos shoppings, nas salas de aulas, nos buffets infantis, crianças que se colocam de um jeito absolutamente egoísta, narcisista, crianças que não sabem dividir suas coisas, não sabem esperar sua vez, não tem empatia. Então, essa postura do imperador, do principezinho da princesinha, acaba fazendo com que, na inabilidade de se frustrar, de esperar, de compartilhar, de aguardar a sua vez e de superar as dificuldades por si, o que acontece André? As crianças ficam mais fracas emocionalmente e ficam mais irritadas, porque tudo irrita aquele que não se sente capaz de viver a vida como ela é, com luz e sombras, com alegrias e tristezas, com frustrações e possibilidades.

Entrevistador: O Senhor mencionou então que a falta de empatia é um dos grandes fatores que ocasionam a síndrome do imperador.

Dr. Leo Fraiman: Exato!

Entrevistador: Então a criança acaba que não se identifica com ninguém, então ela acha que só ela pode mandar no mundo, que ela tem que ser atendida as vontades dela, então realmente a empatia é um dos grandes fatores que interferem?

Dr. Leo Fraiman: Ah, sem dúvida, a empatia é a base da cultura, da civilização, da familiaridade, do senso de grupo, do amor. Eu só posso amar se eu me coloco no lugar do outro, é isso que adoça o meu coração, então uma criança que cresce com o individualismo, o narcisismo, um perfeccionismo, a criança que cresce com essa ideia de que o mundo me deve, e eu não devo nada ao mundo, como é que ela vai fazer amizade? Como é que ela vai se relacionar com as pessoas? Como é que ela vai fazer um bom grupo para estudar na escola? Como é que essa pessoa vai conseguir trabalhar? Ele fica uma pessoa perdida na vida, e ela ao não ter empatia, dificilmente vai ter amigos, dificilmente vai ter carinho, dificilmente vai se sentir pertencente, e isso gera uma situação de muita tristeza.

Entrevistador: E quando os pais identificam essas características em seus filhos, aonde eles podem procurar ajuda?

Dr. Leo Fraiman: Bom, vamos lá. Primeiro, aonde não procurar ajuda, no todo mundo, no hoje em dia e no “as pessoas disseram”, é muito importante que o pai ou a mãe, eu falo no livro a síndrome do imperador, reconectem-se com o seu íntimo, se a gente pensar André, muito antes dos livros, do youtube, dos canais, existiam as pessoas com uma linguagem que era o que? Primitiva, instintiva, é o senso primitivo de certo e errado, é por isso que eu falo, antes do sim e do não, deixo ou não deixo, levo ou não levo, faço ou não faço, o pai e a mãe têm que se perguntar, eu concordo? Meu coração está em paz? É isso que eu realmente acredito? Esses são os valores que lá no fundo eu quero deixar? Porque se não por exemplo, hoje em dia todo mundo deixa fumar dentro de casa, ah está todo mundo tirando a carteira de identidade falsificada, ah mas avó sempre deixa e eu fico pouco tempo com ele, então eu não vou botar limites, quando os pais e mães olham para fora eles não encontram respostas. É claro que, conversar com um psicólogo, com um bom pediatra, seguir um canal em que tenham conteúdos relevantes, cuidados de profissionais sérios, pode ser útil e é como sempre foi. A gente tem recursos entre amigos na família e entre especialistas, mas um recurso que não pode deixar de ser ouvido é, aquele que está lá no nosso íntimo, então, educar não é para se livrar do problema, e não é para se exibir. Educar é um projeto que a gente tem que parar para pensar, o que eu estou fazendo é realmente bom para o futuro do meu filho?

Entrevistador: Na sua opinião, o que levou esse comportamento tanto das crianças mandonas, quanto dos pais omissos, foi um fator histórico, algum acontecimento na sociedade? O que o senhor sente que afetou?

Dr. Leo Fraiman: Vamos lá, eu digo que é uma somatória de fatores, em primeiro lugar a gente vive hoje uma cultura que valoriza muito o eu, eu ter o meu carro, o meu telefone, as minhas coisas, a minha privacidade, o eu hoje é muito maior do que o coletivo. Ironicamente nunca se teve tanta solidão como hoje, uma época em que a gente tem tanta tecnologia e tantos contatos, mas as amizades verdadeiras, eu me pergunto por exemplo André, qual foi a última vez que você conseguiu ficar horas e horas com um amigo, batendo papo, a vontade, abrindo o coração com alguém, você que está escutando a gente, qual foi a última vez que você foi visitar um parente espontaneamente, chegou na casa, falou, oi, vim te ver um pouquinho? Hoje as relações estão tão gourmetizadas, então, você vai receber uma pessoa, você tem que fazer um camarão na moranga, ou você tem que ter o vinho certo, a roupa certa, o transito dificulta as pessoas de se visitarem, essa cultura do imediatismo, do individualismo, faz com que muitos adultos acabem ficando com uma vida, André, mais vazia, mais triste, então para não olharem pro seu vazio, é muito cômodo, é muito tentador, é claro que isso é um fenômeno inconsciente, que pais e mães no lugar de educar os filhos como sujeitos, ou seja, existe eu, existe o outro, eles criem filhos que são objetos do seu próprio narcisismo. Então se você observar, no Facebook, no Instagram, nas redes sociais o que você vê? Filho, filho, filho… Olha o meu filho comendo açaí, olha o meu filho brincando com o cachorro, olha o meu filho fazendo lição de casa, olha o meu filho espirrando, olha o meu filho tomando banho, olha o desenho do meu filho, olha o meu filho marcando gol, olha como meu filho é ótimo, olha como minha filha está linda. Então, este deslocamento do eu do adulto, pro eu da criança, não deixa de ser uma forma de roubo do direito da criança de não ter, é irônico porque a gente está agora, poucos dias, dos dias da criança e quantos pais realmente deram, ou vem dando, ou tem pensado em dar pro filho, o direito de não ter, o direito de não ser todo mundo, o direito de não ser como as demais crianças, o direito de esperar, o direito de aguardar, olha eu estou te dando agora e depois você vai ter uma outra parte, eu estou te dando isso e você complementa com aquilo, porque o maior presente que um pai e uma mãe pode dar é um futuro. E as famílias hoje estão confundindo o que antigamente acontecia que era, eu vou te dar uma alimentação, vou te dar valores, vou te dar regras, vou te dar leis, vou te dar limites, eu vou exigir de você e o efeito disso, dessas quatro coisas, valores, virtudes, desafios e bons vínculos, gerava naturalmente uma felicidade, hoje em dia invertesse, quando a felicidade é o grande objetivo, justamente acontece o oposto, cria-se o vício em ser satisfeito, a criança não aguenta se frustrar, esperar, aí reforça o narcisismo dos pais que em vez de cuidar do seu vazio interior, roubam dos filhos o direito de esperar, de se frustrar, de resilir e de construir bons vínculos, então isso acaba sendo uma situação em que todos perdem, porque filhos respeitem pais que se respeitam, o maior presente que um pai pode dar, é o que? O direito de não ter, para que o filho vá conquistando com luz própria, com suas próprias atitudes e ações, a sua autonomia que ele vai se capacitando, se tornando gente, cidadão, solidário, um ser humanizado que respeita e acolhe o outro dentro de si, por isso que filhos respeitam pais que se respeitam.

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Entrevistador: Sabemos que o senhor publicou recentemente o livro, “A síndrome do imperador: Pais empoderados educam melhor”, e nele há diversas dicas, nós podemos ler um pouco ele antes de dar entrevista, e vimos que há diversas dicas nele. O senhor poderia dar uma dica de como impor limites aos seus filhos? Convidando nossos ouvintes a ler esse livro também.

Dr. Leo Fraiman: Então, é interessante, eu gosto da expressão impor limites, porque tem horas que realmente a criança pede o “não”, a criança pede o “aguarde”, a criança pede o “chega”! Tem hora que a criança pede o “não é aqui, é ali”, tem hora que o filho, mesmo adolescente está na hora de dormir, ou seja, tem hora que é o limite mesmo. Agora tem uma questão, uma expressão muito interessante, que é o dar limites. Dar limites, significa entender que o limite é um ato, um gesto nobre, porque na hora que eu dou para um filho o horário para dormir, na verdade a hora que o pai diz, “agora são dez horas, é a hora de dormir”, naquele momento o filho não vai gostar, mas o que o pai está dando de verdade? Uma mente preparada para acordar amanhã disposto, na hora que o pai chega para uma filha e fala, você já comeu o suficiente? O que ele está dando a ela? Saúde. Na hora que uma mãe fala para um filho, “escuta qual é o nosso combinado em relação a essa regra? Pode ou não pode?” Favorecendo assim que a criança reflita sobre o porquê sim e o porquê não, o que ela está dando na verdade? Civilidade, então sabe, um limite é um presente, porque se a gente quer que uma pessoa tenha uma vida sem limites, que ela cresça para aquilo que veio a ser no mundo, uma pessoa com luz, com energia, com prosperidade, é preciso dar a ela um limite, o limite nos protege, o limite nos constitui, o limite nos diz o que podemos e não podemos, o limite nos coloca a possibilidade da superação, o oposto do limite é o abandono, o oposto do limite não é a felicidade, é o abandono, é a negligência, está na constituição federal artigo 227, que é dever da família, da sociedade e do estado, assegurar a criança do adolescente ao jovem o direito à vida, saúde, alimentação, educação, ao lazer, a cultura a profissionalização, olha que interessante, a dignidade, o direito ao respeito, a liberdade e a convivência familiar, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, então olha que interessante, a super proteção, é uma forma de negligência, além de ser um pecado do ponto de vista espiritual, é um problema grave do ponto de vista psicológico, é ilegal, porque é uma forma de abandono e negligência.

Entrevistador: E, uma coisa é ser uma criança imperadora (que sofre da síndrome do imperador), onde os pais estão ali para fazer tudo para ela, mas e quando essa criança cresce e vira um adulto? Como ela lida no mercado de trabalho? Na faculdade? Quando os pais não estão mais ali para cuidar delas o tempo todo?

Dr. Leo Fraiman: Pois é, isso é um grave problema, muitas empresas hoje se deparam com essa dificuldade de contratar, ou até de reter, pessoas que tem cognitivamente, grandes competências, sabem falar língua, dominam equações, frações, sabem escrever bem, mas quando tem um limite, quando tem uma frustração, quando tem uma espera, quando tem que aguardar uma promoção, ou quando não são elas as selecionadas para um evento ou para uma situação, elas largam o emprego, porque não forma treinadas justamente, a civilidade, ao espírito de equipe a hierarquia, isso é um problema grave, eu vejo no meu consultório, garotos de 25, 28, 30, 35 anos que muitas vezes não desenvolveram essas competências chamadas de competências socioemocionais e infelizmente muitos ficam vagando pela vida, sem um sentido. Nos dois significantes da palavra sentido, eles não sentem que a vida é boa pra eles, porque no fundo, nada é bom o suficiente, nada contenta, qualquer coisa desmonta emocionalmente, e dois, eles não tem um destino, não tem um caminho, não tem um propósito, porque foram tão educados nessa ideia do mundo me deve, que eles acabam se tornando pessoas mais fracas por dentro, porque essa é a ironia da felicidade, a felicidade é colida no lado do outro. Então, muito se fala sobre propósito, sobre encontrar, algo que a gente tenha valor e brilho, mas antes de eu encontrar esse propósito, muitas vezes sabe o que eu encontro? A humildade, eu encontro o senso de dever, eu encontro a responsabilidade, eu encontro a noção de trabalho em equipe, o coletivo, o outro, é só quando eu sei conjugar todos esses degraus da verdadeira autonomia, do profissionalismo e da cidadania, que eu vou encontrar um grande propósito, só que muitas vezes o imperadorzinho, a princesinha, fica em um berço de ouro tão superprotegido que ele acaba esperando que venha uma luz de novo, sempre de fora, como sempre foi, que resolva a sua vida, muitas vezes a gente vai encontrar o propósito ao longo da vida, ao longo do trabalho, fazendo aquilo que a gente faz, com muito amor, com muito profissionalismo, com muita dignidade, aí vem aquele estalo que fala, “nossa é isso”. Então, eu posso encontrar um propósito aos cinco anos, mas pode ser que eu só vou encontrar meu propósito aos cinquenta, e até lá eu faço o que? Nada? Não, é ai que entra humildade, humanidade, dignidade, civilidade, para construir uma vida boa, e a vida boa é aquela em que a gente constrói aqueles quatro elementos, a gente convive com valores, a gente age com virtudes, a gente supera as nossas adversidades com base na dignidade, mantendo os compromissos e a gente constrói bons vínculos, é isso que funciona.

Entrevistador: E qual conselho que você deixa para os pais que estão enfrentando essa situação com seus filhos atualmente?

Dr. Leo Fraiman: Bem, para finalizar eu deixo duas dicas de ouro que eu vejo no meu consultório, olha que já são aí quase trinta anos, a primeira delas é, não adianta os pais agirem também como grandes imperadores, ou seja, meu filho só faz o que quer, agora eu quero que magicamente, de repente eu percebi que eu criei um principezinho, uma princesinha vou destronar ele do dia para noite, não, vai ser um processo, eu sempre sugiro que os pais façam uma reflexão, como um farol em vermelho, o que não está bom e a gente precisa mudar? Em amarelo, o que precisa repensar? E em verde, o que já está bom aqui dentro de casa? Que os pais reconversem entre si, sobre deveres e direitos, como é que está a relação entre deveres e direitos dentro de casa? Se o filho ainda está em idade escolar, que visitem a escola para saber o que nós como pais podemos ajudar na instituição escolar e não dar carteirada , colocar falas descabidas em grupos de Whatsapp, ou delegar o amor a escola, algo que levou 15 anos para se instalar não vai ser desinstalado em 15 minutos como postura. Talvez seja preciso um ano em que os pais leiam bons livros, sigam bons canais, vão procurar a orientação de algum especialista, educador ou psicólogo que os oriente na mudança de hábitos e atitudes. O que eu quero deixar aqui como recado é que, tem jeito, aliás, tem jeitos, tudo aquilo que foi construído, pode ser reconstruído, mas é preciso sobre tudo parar para pensar, qual é o legado que eu quero deixar no coração do meu filho e qual é essa educação? Educação na verdade é uma formação diária de um legado, é isso que tem que estar por trás do sim ou não, deixo ou não deixo, levo ou não levo, pago ou não pago, aceito ou não aceito? Cada pai, cada mãe forma um filho que vai agir para e pelo mundo, afinal de contas, o filho de um vai cuidar da saúde do outro, o filho de um vai dar aula pro outro, o filho de outro, vai tocar uma música que vai encantar o outro, o filho do outro vai criar uma lei que vai afetar na vida do outro, a gente precisa recuperar esse senso de comunidade, de interdependência, porque aí a gente sai da ideia descabida e narcisista de criar filhos, mimados, felizes a qualquer preço, é preciso entender que o preço maior é a vida, e quando a gente entende isso a gente começa a colocar o coração no lugar, a gente desacelera o imediatismo e começa a agir de acordo com o projeto, um projeto de vida, com vida e para a vida.

Entrevistador: Muito obrigado professor Leo, por essa entrevista concedida ao blog Educa Pais a pedido da Josy de Paula, agradecemos muito sua participação, e é isso, eu acho que eu posso deixar aqui como sugestão de leitura o livro, “A síndrome do imperador: pais empoderados educam melhor” e seguir o Leo nas redes sociais, no perfil dele no Instagram no @leofraimanoficial, muito obrigado pessoal a todos que ouviram a gente, e é isso, tchau, tchau.

Dr. Leo Fraiman: Um abraço gente, obrigado pela oportunidade a todos vocês do Educa Pais e um beijo especial para Josy de Paula pela oportunidade.


Obrigado Dr. Leo Fraiman pela atenção dada ao blog e pela disponibilidade que teve em ensinar nossos leitores a saberem mais a respeito da síndrome do imperador.

Ficamos imensamente gratos e honrados com sua entrevista!

Se você quiser saber um pouco mais sobre importância de impor limites na educação dos filhos, sugiro a leitura do artigo, clicando no link.

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