Crianças de 0 a 3 anos: 5 principais preocupações dos pais

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Em crianças de 0 a 3 anos as mudanças são realmente diferenciadoras de mês para mês. Quando somos mães e pais, não sabemos o que esperar dos estágios pelos quais nossos filhos estão passando. 

Ficamos muito preocupados quando vemos outros meninos ou meninas fazendo coisas que nosso filho ainda não conseguiu. 

Assim sendo, para ajudar você a entender mais sobre as principais preocupações de pais de crianças de 0 a 3 anos, preparamos o artigo de hoje sobre o assunto. Ficou interessado em saber mais? Então acompanhe agora mesmo!

Crianças de 0 a 3 anos: 5 principais preocupações dos pais

1. Meu filho ainda não está andando

Todas as mães e pais enfrentaram o momento de ver como outros pais se orgulham das conquistas de seus filhos. 

Cada criança tem seu próprio desenvolvimento maturativo e a faixa de desenvolvimento das crianças é muito ampla.

Dessa forma, os pais não devem ser rígidos, porque tudo o que conseguirão é ficar sobrecarregados, frustrados e comparar continuamente seus filhos com os outros.

Se o seu pediatra considerar que a criança está se desenvolvendo corretamente, não há necessidade de se preocupar.

Muitas vezes, os pais, sem perceber, pressionam as crianças a atingir marcos de maturidade antes de estarem prontos para isso. 

Por exemplo, sentar-se sozinho, andar, ler ou até mesmo escrever seu nome. Na verdade, quantas vezes tentamos sentar nosso filho quando ele ainda não era capaz de aguentar? Ou quantas vezes o forçamos a se levantar, pegamos suas mãos e o fizemos tremer para andar?

Devemos dar a ele tempo e espaços para começar a se sentir seguro e explorar seu corpo, rastejar e começar a dar sinais de começar a andar.

2. Meu filho andou direto e não engatinhou 

Há uma certa crença compartilhada de que, se as crianças começarem a andar mais cedo, isso significa que elas são mais avançadas ou até mais inteligentes do que outras crianças da mesma idade. 

É por isso que, e seguindo esse falso mito, muitos pais tentam “forçar” de alguma forma que seu filho caminhe e pule a fase de engatinhar, sobrecarregados por seguir os ritmos de outros meninos e meninas.

Ao engatinhar, a criança se move movendo uma mão e a perna oposta, o que implica a conexão dos dois hemisférios do cérebro. 

Além disso, ao engatinhar, a criança desenvolve sua visão porque está olhando para frente, e isso o favorecerá anos depois, quando aprender a ler, escrever ou quando na sala de aula tiver que copiar do quadro, por exemplo.

O que acontece se a criança decidir, por sua própria escolha, começar a andar em vez de engatinhar? Tudo bem, isso não significa que eles necessariamente desenvolverão um problema.

Há até crianças que passam mais tempo no estágio de engatinhar. Mais uma vez, fique tranquilo, eles se sentem mais confortáveis se movendo assim, não há nada de errado, quando se sentirem mais seguros, começarão a andar e não pararão mais.

3. Meu filho ainda não fala

É importante sempre qualificar esse tipo de afirmação, mas sem dúvida, se aos 3 anos de idade ele usar palavras sem conexão umas com as outras ou não se comunicar ou tiver intenção comunicativa, é melhor ir a um especialista. 

Pode haver um ligeiro atraso na linguagem e ele pode precisar de suporte para desenvolver a linguagem.

Em qualquer caso, é sempre necessário observar outros tipos de atitudes, como, por exemplo, que nos primeiros anos há sons ou grunhidos para expressar ideias ou que usa gestos ou mimetismo para se comunicar. 

O principal é observar nosso filho ou filha e anotar o que ele ou ela entende e o que não entende quando nos comunicamos.

4. Ele não responde ao seu nome ou brinca com outras crianças ou irmãos

Esses pontos são fundamentais, já que podemos ter percebido que nosso filho não tem um comportamento típico do que o esperado por sua idade. 

Estes podem ser sinais de TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), mas antes de tudo, seja cauteloso. 

Uma criança com um distúrbio do desenvolvimento nunca pode ser diagnosticada por causa de dois sinais que você encontra. 

Durante a revisão dos 18-24 meses realizada por pediatras, todas as áreas geralmente são examinadas e, a partir daí, tomam precauções, observam e continuam com as revisões.

Entre alguns dos sinais estão os seguintes:

• Ele não olha para outras pessoas;
• Não há sorriso social;
• Ele não olha para onde apontou;
• Não responde ao nome dele;
• Ele não está interessado em seus irmãos ou outras crianças da sua idade.

5. Ele não para de ter birras 

Se atingirmos a temida idade de dois anos, sim, é normal que nossos filhos não parem de chorar por tudo. 

As birras são um fenômeno normal e, como tal, devemos gerenciá-las. 

Elas não ocorrem porque a criança é mimada, elas acontecem simplesmente porque fazem parte do desenvolvimento da criança.

Quando eles são jovens, o cérebro de uma criança é dominado pela parte inferior, a área de emoções, impulsos e instintos. Para sobreviver a isso, precisamos ser seus guias emocionais e ensiná-los como eles devem se comportar e entender sua emoção.

Leia o artigo: “Crianças com birra: 8 coisas que você não deve fazer”.

Conclusão

Qual é a coisa mais importante que mães e pais devem se lembrar? Que nossos filhos têm seus próprios ritmos de maturação e aprendizado. 

Devemos estar lá para eles, observar e respeitar os ritmos, mas se há algo que nos preocupa, os profissionais estão ao nosso lado para nos orientar e aconselhar.

Gostou de saber mais sobre as preocupações dos pais de crianças de 0 a 3 anos? Então não deixe de acompanhar os demais artigos do blog, temos muitas outras novidades para você!